RESENHA #1: Fortaleza Digital

10:04


Gente, quem me conhece sabe que eu amo (MUITO) tudo que é relacionado com espionagem. Isso não é mais novidade (até porque meu primeiro livro terminado se chama Identidade Espiã - nada sugestivo, certo?). Voltando ao assunto em pauta. Eu já estava muito afim de ler esse livro depois que uma amiga minha (sabendo da minha condição enquanto viciado de espionagem) me indicou. Só que eu nunca vi um livro tãaao difícil de achar, pelo menos por aqui. Estava eu andando um dia pelo shopping quando o vi na promoção e não pensei duas vezes (pra ser sincero eu até pensei, porque não ia sobrar dinheiro pro milkshake do Bob's - o qual merece um post pra falar só dele qualquer dia desses) para comprar. Só que eu tenho um pequeno defeito: só consigo ler algum livro durante viagens. Então demorou umas duas semanas até que eu embarcasse em um busão para que pudesse degustar o FD. E é aí que tudo começa!




Geralmente, resenhas são textos corridos sobre a opinião da obra. Só que vendo muita resenha por aí, eu percebi que uma galerinha desatenta acaba dando spoiler sem nem notar. E sabemos que, em terra de literatura, spoiler é crime hediondo. Portanto, vou fazer uma tentativa hoje. Resenhar a obra a partir da sinopse, até porque a mesma foi feita para ser instigante ao ponto de deixar o leitor com tesão de ler o livro sem mostrar tudo. Então, simbora!

Quando o supercomputador da NSA, até então considerado uma arma invencível para decodificar mensagens terroristas transmitidas pela Internet [...]

Trata-se do TRANSLTR. Uma máquina construída com os impostos da galera americana (acho que cobraram impostos até dos países que haviam sido colonizados pelos EUA pra poder construir o negócio... foi caro pra caramba) capaz de quebrar qualquer código. Vamos exemplificar pra você que é fã de romance e não sabe de que código estamos falando. Essa referência está ligada a, basicamente, mensagens criptografadas. Tipo quando você manda bilhetes na aula escritos na língua do P (Epeupu tepe apamopo "Eu te amo") ou na técnica da camuflagem de eliminação (Exguh xhtghe axxmghxo - elimine os X, G e H - "Eu te amo"). Pois bem. Acontece que nenhuma organização multibilionária iria se dar o trabalho se decodificar todas as mensagens do mundo manualmente. O crime aconteceria antes que decifrassem. Daí criaram a Super Máquina que consegue interceptar todas as mensagens trocadas no mundo - cuidado nos nudes.

[...] se depara com um novo código que não pode ser quebrado, [...]

O TRANSLTR tem uma média de tempo (poucas horas) para decifrar as mensagens. Acontece que, em um belo dia, um código ultrapassa esse limite, e foi aí que a ação pra mim começou.

[...] a agência recorre à sua mais brilhante criptógrafa, a bela matemática Susan Fletcher.

Além de linda, a mulher é super inteligente. SÓ QUE, a agência não recorre apenas à Susan, mas também, a uma pessoa ligada diretamente a ela. Que até no início da participação da outra pessoa, eu achei a parte bem sem sal. O que mudou depois de algumas páginas (tô até escutando a trilha sonora de Transformers pra relembrar da adrenalina que senti). O maior suspeito de ter criado o código se encontra na Europa, destino para o qual é enviado o "conhecido" de Susan, enquanto ela fica na ASN, que também não fica isenta de ação, muito pelo contrário. 

Presa numa teia de segredos e mentiras, sem saber em quem confiar, [...]

Acho que o Brown ficou com vergonha de dizer que o "confiar" podia ser substituído por "olhar", porque todos os caras (vilões ou não, dão em cima dela - nas piores horas possíveis). 

[...] Susan precisa encontrar a chave do engenhoso código para evitar o maior desastre da história da inteligência americana e para salvar a sua vida e a do homem que ama.

Vocês se ligaram sobre o que eu falei sobre alguém ligado a ela ter sido enviado a tal canto? Aeeeew! Pois tá aí. Deu um princípio de spoiler, mas às vezes precisa, só pra aumentar a libido textual. 






Galera, se você curte essa coisa de mistério e espionagem, imagino que já tenha essa obra na tua prateleira. Se não tem, então merece uns tapas. Vejo muita gente dizendo por aí que é o pior livro do Brown. É aí que eu penso "Realmente, é difícil você curtir e apenas ler Auto-ajuda e partir pra um livro como esse". Acho que isso causa uma dose desnecessária de negatividade com a obra em relação aos leitores que realmente gostam desse tipo de gênero - õ// - mas se sentem desmotivados a ler por causa das críticas negativas de quem nem gosta da temática. No mais, o livro me deixou totalmente preso à trama, que é recheada de reviravoltas. Uma melhor e maior que a outra (eu falei com o livro dentro de um ônibus lotado, galera --' ). Eu concordaria com uma adaptação cinematográfica numa boa! Um dos melhores livros que já li na vida!!! 

O cerne da trama se encontra no fato de que apenas duas pessoas no mundo tem o acesso ao programa que pode decifrar o código, e assim, ser capaz de trocar informações sem que a Agência de Segurança Nacional intercepte, e esse é o maior medo da Agência. Acontece que uma dessas duas pessoas está morta, e é aí que David (boy da Susan) entra pra descobrir se alguma pista foi deixada para trás enquanto sua vida corre perigo. 


Valeeu, galerinha! Até a próxima resenha! E não se esqueçam de adquirir a obra!

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