CINEMA #3: Escola de Espiões

16:14


Era pra ter falado desse filme assim que o vi, ou seja, duas semanas atrás, mas o blog ainda não estava pronto. Não é novidade que tenho um apego imenso com espionagem, logo, esse filme está naquela parte toda especial do meu ser (risos). Bem, como sempre, vamos começar com a sinopse. Mas, devo dizer que, vou repetir o que falei na crítica ao filme Lucy: a sinopse é extremamente mentirosa.
A "escola" que treinou Megan, o fez desde que ela era uma criança, assim como as demais agentes. O filme já perde o ponto por "Realidade" a partir do momento em que passa uma cena de uma garota de 6 anos dirigindo um Camaro. 

Durante uma missão, Megan pode perceber um pouco de como é o mundo além do ramo espião e começa a se interessar por ele, o que a leva a fingir a própria morte, afim de que tenha a chance de viver de um modo diferente. Isso acontece quando ela é enviada para capturar Victoria Knox (Jessica Alba), que NÃO É ANTIGA CHEFE DELA, e sim uma das melhores agentes que a organização teve, o que fica claro desde o momento em que ela é mencionada, o que me leva a pensar "QUEM FAZ ESSAS SINOPSES?!".

Também repito o que falei na crítica de Preço do Amanhã aqui no blog quanto ao fato de ver cantores atuando. No caso, não sou fã do Justin Timberlake sendo ator, o que quase acontece com a Hailee Steinfeld. Eu poderia dizer que é graças à idade o fato dela não se sair tãaao bem e por vezes ser meio sem sal. Só que paralelo à esse exemplo temos a Dove Cameron (mais uma vinda direto da Disney), que está se saindo, na minha opinião, super bem nas telonas. Ela é bem expressiva, sabe migrar entre emoções com uma rapidez impressionante e, dependendo da cena, sabe o que faz.

Um ponto positivo para a Hailee é seu desempenho em cenas de luta. Foi realmente excelente, e não adianta vir dizer que é "efeito", porque não é. Eles podem usar mil cordas para fazer os atores pularem e tudo mais (fora a questão dos dublês), mas é perceptível quando alguém se esforça para aprender a fazer direitinho as cenas que, em um filme com essa temática, são indispensáveis.

Vamos falar do tio Sam? Definitivamente, ele só funciona como um bad guy. Sem aspiração ALGUMA para o humor, e digo isso me baseando não só nesse filme, mas também no Kingsman - Serviço Secreto (que farei uma crítica em breve). Poderia ter pegado mais pesado, quem sabe uma dose de Nick Fury?

Agora, o que falar da Jessica Alba? Não tem o que falar de crítica negativa. Apenas minha dúvida em alguns momentos do filme que fiquei me perguntando porque ela aceitou o papel. Encaixou perfeitamente nela, o questionamento veio por causa do restante do elenco, totalmente desconhecido (a não ser que tenha assistido Escolha Perfeita 2 ou Descendentes), com exceção do Samuel L. Jackson.

No mais, o filme não chega a ser "Puuuxa, que filme incrível", mas é divertido pra quem não pretende assistir com grandes expectativas.


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